quarta-feira, 21 de setembro de 2022

ENTENDIMENTO DO "OBJETO DE ESTUDO" E A TENTATIVA DE "JUSTIFICÁ-LO" E "DEMONSTRÁ-LO" PELO "MÉTODO EXPERIMENTAL", ESSENCIALMENTE "INDUTIVO"!

Aula expositiva dialogada sobre o método indutivo, sobre o raciocínio indutivo e o conceito de indução: o professor citou parte de um material didático, que está disponível para consulta, ::: AQUI :::, no qual afirma-se que Albert Einstein (1879-1955), "entendia a ciência como algo em evolução. Primeiramente, ele observava os fatos e procurava compreendê-los. Depois de entendê-los, tentava justificá-los e demonstrá-los pelo método experimental, essencialmente indutivo." (MACHADO, 2003, p. 13.). 

Feito isso, o professor perguntou o que os alunos entendiam por indução. Em diálogo com os alunos o professor explicou a três formas de entender a indução, a saber:

- indução como "induzir", "aconselhamento que leva alguém a um ato",  "induzir ao erro", por exemplo,

- indução como "condução térmica" ou seja, "transmissão de calor",

- indução como raciocínio, silogismo e método científico essencialmente empírico.

 O professor se deteve muito mais na explicação relativa à indução como a tentativa de justificação e demonstração, pelo método experimental, de algum fenômeno ou fato da natureza; método usado por quase todas as ciências (disciplinas escolares), tirante a Matemática - que usa o método hipotético-dedutivo (obs.: a dedução será vista na próxima aula).

Foi trazido pelo professor a questão de que o método indutivo parte do menos universal, da observação daquilo que é particular, e, com base nele, busca chegar ao mais universal, o generalizante e mais abrangente. Deste modo, deu-se relevo ao fato de que a indução perfaz trajeto, por assim dizer, ascendente (vide ilustração abaixo, que apresenta um silogismo indutivo não tão bem feito):


Foi dado como exemplos, também, o clássico "todos os cisnes são brancos", com a consequente explicação da descoberta, posterior, de cisnes negros, na Austrália.

Foi passado, ainda, no quadro de giz, o melhor exemplo de silogismo indutivo, o muito bem formado, silogismo abaixo, retirado de "MORA, José Ferrater. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA. Tomo II. São Paulo: Loyola, 2001, p. 1493":


Exemplo perfeito de silogismo indutivo.
Fonte: INDUÇÃO. In: MORA, José Ferrater. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA. Tomo II. São Paulo: Loyola, 2001, p. 1493.

Em seguida, aos alunos foi solicitado que eles mesmos elaborassem seus próprios silogismos indutivos.

Alguns exemplos ficaram muito bons, tais como o da aluna RAFAELA DE MEDEIROS VERA: 

(Se) meu colega respira,

(e) meu colega é um ser humano,

(então) todos os seres humanos respiram

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